Anunciar o 'Evangelho da Família' foi e será sempre um dos grandes objectivos da pastoral da Igreja. A Família é fundamental no projecto da salvação de Deus. E a Igreja é 'família de famílias'. O que quer dizer que a Igreja para o ser verdadeiramente depende e precisa das famílias: casar em Cristo, acolher os filhos em Cristo, baptizar e educar os filhos em Cristo, acompanhar o caminho para Cristo dos filhos, testemunhando uma vida em Cristo, acompanhar os mais velhos e débeis em Cristo... Não, não se trata de um jogo de palavras, mas da Fé que cresce com a vida e da vida que cresce com a fé. Estar próximos das famílias, nas situações felizes ou dolorosas, convidá-las a estar e caminhar connosco para construirmos juntos a paróquia como uma grande família, vai ser também um objectivo nosso.


Pai Responsável

Todos os anos os papais do Martín
levavam-no para a avó, para passar as férias de verão, e eles voltavam para casa
no mesmo trem no dia seguinte.
Um dia a criança disse aos pais:
"Já estou crescido.
Posso ir sozinho para casa da minha avó?".
Depois de uma breve discussão os pais aceitaram.
Eles estão parados esperando a saída do trem. Despedem-se do seu filho dando-lhe
algumas dicas pela janela, enquanto Martin lhes repetia:
"Eu sei já me disseram isso mais de mil vezes".
O trem está prestes a sair e seu pai murmurou aos ouvidos:
"Filho, se você se sentir mal ou inseguro, isso é para você!".
E ele colocou algo no bolso dele.
Agora o Martin está sozinho, sentado no trem como queria,
sem seus pais pela primeira vez.
Admira a paisagem pela janela,
ao seu redor alguns desconhecidos se empurram, fazem muito barulho.
Eles entram e saem do vagão.
O supervisor faz alguns comentários sobre o fato de estar sozinho.
Uma pessoa olhou para ele com olhos de tristeza.
Martin agora está se sentindo mal a cada minuto que passa.
E agora ele está com medo.
Abaixou a cabeça e... se sente encurralado e sozinho,
com lágrimas nos olhos.
Então lembra-se que o pai lhe colocou algo no bolso dele.
Tremendo, procurou o que o pai lhe colocou.
Ao encontrar o pedaço de papel leu-o, nele está escrito:
"Filho, estou no último vagão!”

Assim é a vida, nós devemos deixar nossos filhos ir embora.
Nós devemos confiar neles.
Mas nós sempre estaremos no último vagão, vigiando,
caso eles tenham medo ou caso eles encontrem obstáculos e não saibam o que fazer.
Temos que estar perto deles, enquanto ainda estivermos vivos,
O filho sempre precisará dos seus pais.

(Desconheço o autor)
Revisado e atualizado por
Marcus Vinicius keche weber


O Nó do Afeto

“Numa reunião de pais numa escola da periferia, a diretora realçava o apoio que os pais devem dar aos filhos e pedia-lhes que estivessem presentes durante o maior período de tempo possível… Considerava que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deviam encontrar tempo para se dedicarem e compreenderem os filhos. A diretora ficou muito surpreendida quando um pai se levantou e explicou, de forma humilde, que não tinha tempo de falar nem de ver o filho durante a semana pois, quando ele saía para trabalhar, o filho ainda estava a dormir e, quando voltava do trabalho, o garoto já não estava acordado. Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para sustentar a família, mas que ficava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava redimir-se indo beijá-lo todas as noites quando chegava a casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Fazia isto religiosamente todas as noites quando o beijava. Quando o filho acordava e via o nó, sabia assim que o pai tinha lá estado e o tinha beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles. A diretora emocionou-se com a história e ficou surpreendida quando constatou que o filho deste pai era um dos melhores alunos da escola!”

Este texto permite-nos refletir sobre as muitas maneiras de as pessoas estarem presentes e de se comunicarem com os outros. Este pai encontrou a sua, simples mas eficiente. E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai lhe queria dizer. Gestos simples, como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam para aquele filho muito mais do que os presentes ou as desculpas vazias. É por esta razão que um beijo cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o medo do escuro. As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas SABEM registar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um nó num lençol…

Autor desconhecido


SOLIDARIEDADE

 

Nós vivemos tempos difíceis e turbulentos. Observamos mudanças climáticas e ecológicas, crises financeiras e económicas. Vemos também fome e doenças infecciosas, depressão e ansiedade, relações tóxicas, terrorismo e guerras. É exatamente nesses momentos que mais precisamos da solidariedade.

Estudos provam que, após uma ação generosa, as pessoas sentem-se aliviadas. Sentem um bem-estar geral e a autoestima melhorada. Fazer o bem deixa-nos contentes e mais satisfeitos com nós mesmos e com a vida.

Os benefícios proporcionados pelo altruísmo do trabalho voluntário, pode reduzir os  níveis de stress e melhorar o equilíbrio emocional.

Pode ainda melhorar e até fazer desaparecer, problemas como insónia, úlceras, dores de cabeça e nas costas e  depressão.

Solidariedade: Fazer o bem faz bem


A PROXIMIDADE

A proximidade, não há palavra mais apelativa, tendo em conta, o momento por que passa o mundo.
O próximo cada vez se torna mais desconhecido e o desconhecido cada vez mais se transforma em indiferente. Os laços, as relações, quase desvanecem porque a proximidade é reduzida ou nula.
E mesmo quando ela ainda existe é mascarada por um cumprimento sóbrio de um rosto tapado, e por um “como vais?” amedrontado.
Contudo, o Cristão não pode, e não quer de todo viver sem sentir no coração a proximidade com Deus, com o mundo que o rodeia com o bem com a alegria e com o próximo.
Estamos no Advento, onde cada um de nós prepara a aproximação de Jesus ao coração de uma forma mais ternurenta com a oração, caridade e sobretudo com a proximidade com Deus.
Poderemos, como pediu o Papa na sua homilia do I domingo de Advento, invocar a proximidade com Deus, dizendo: “Vem, Senhor Jesus!”
Reconheçamos o quanto precisamos dele na nossa vida e tentemos viver sem nos distrair com o que é fútil, para que nos aproximemos de quem mais precisa de nós, porque estar próximo é alegria, é conforto, é calor e é nesta proximidade que nasce o amor de Deus nos nossos corações. Teremos assim a consciência plena que a nossa oração e a nossa vivência de fé nos levará a bom rumo.
Um Santo Natal, estejam próximos mais não seja com um olhar.

Andreia Pereira e Américo Vieira


AMABILIDADE

 

A amabilidade nas palavras gera confiança; no pensar gera profundidade, no dar gera amor.
Lao Tse

Quem semeia cortesia, colhe amizade, e quem planta amabilidade, colhe amor.
São Basilio

Conceitos de amabilidade conjugal trazem sustentabilidade, fraternidade, cumplicidade e reciprocidade no amor.
Helgir Girodo

A amabilidade, a gentileza e a educação são o tripé que sustenta as relações humanas e nos permite exercitar a empatia e o amor ao próximo, ao passo que nos aproxima cada vez mais de Deus.
Edna Frigato

Ser grato nada te custará, mas trará muita amabilidade a seu coração e o reconhecimento de Deus em suas atitudes!
Val Moni

Eu apenas desejo amabilidade ao ser humano.
Amabilidade, palavra de não conhecimento geral, o mundo seria tão melhor se todos soubessem o seu real significado.
Tatyane Nicklas


FRATERNIDADE, FUNDAMENTO E CAMINHO PARA A PAZ

Se só existe um Pai que é Deus, então todos os seres humanos são irmãos (Mateus 23, 8-9) e se somos todos irmãos então só podemos querer construir um caminho, o caminho da paz. Mas para que esse caminho possa ser construído são necessário varias coisas. Estas são as que achamos mais importantes:

Ambição
A ambição não deve ser confundida com prevaricação; pelo contrário, é necessário competir na mútua estima. As justas ambições duma pessoa, sobretudo se jovem, não devem ser frustradas nem lesadas; não se lhe deve roubar a esperança de podê-las realizar, mas nunca perder de vista a mutua estima.

Amor
Amai-vos uns aos outros como eu vos amei. (disse Jesus).
Esta é a boa nova que requer, mais empatia, disponibilidade para escutar o outro, mesmo do que está mais distante de mim, encaminhando-se pela estrada exigente daquele amor que sabe doar-se e gastar-se gratuitamente pelo bem de cada irmão e irmã.

Armas
Inimigas da paz, logo da fraternidade.

Cristo
Cristo que morreu na cruz por todos nós é o maior exemplo de fraternidade.

Economia
As crises económicas que resultam da ambição materialista, podem ser aproveitadas para redescobrir os laços fraternos que nos unem uns aos outros.

Ética
As éticas contemporâneas, devem ser repensadas, pois, mostram-se incapazes de produzir autênticos vínculos de fraternidade.

Família
Convém desde já lembrar que a fraternidade se começa a aprender habitualmente no seio da família, graças sobretudo às funções responsáveis e complementares de todos os seus membros, mormente do pai e da mãe. A família é a fonte de toda a fraternidade, sendo por isso mesmo também o fundamento e o caminho primário para a paz, já que, por vocação, deveria contagiar o mundo com o seu amor.

Igreja
A igreja tem o dever de ser um exemplo de fraternidade.

Indiferença
Num mundo caracterizado pela «globalização da indiferença» que lentamente nos faz «habituar» ao sofrimento alheio, fechando-nos em nós mesmos.

Irmãos
Sem a consciência de que o outro é irmão, torna-se impossível a construção duma sociedade justa, duma paz firme e duradoura.
Reconciliação
Renunciai à violência e ide ao encontro do outro com o diálogo, o perdão e a reconciliação para reconstruir a justiça, a confiança e esperança ao vosso redor!

Serviço
O serviço aos outros é a alma da fraternidade que edifica a paz.

Sobriedade
Há uma forma de promover a fraternidade – e, assim, vencer a pobreza – que deve estar na base de todas as outras. É o desapego vivido por quem escolhe estilos de vida sóbrios e essenciais, por quem, partilhando as suas riquezas, consegue assim experimentar a comunhão fraterna com os outros.

Solidariedade
As inúmeras situações de desigualdade, pobreza e injustiça indicam não só uma profunda carência de fraternidade, mas também a ausência duma cultura de solidariedade.


Calendário de Atividades

 

Dia 8 (Domingo)

- Encontro de Casais Novos (Adiado devido à situação da pandemia)

Dia 29 (Domingo)

- Dia Diocesano da Família (Adiado devido à situação da pandemia)

Dia 27 (Domingo)

- SAGRADA FAMÍLIA / Dia da Família

Dia 10 (Domingo)

- BAPTISMO DO SENHOR - Festa dos Baptizados

Dia 6 (Sábado)

- Jornada Diocesana da Pastoral Familiar

Dia 15 (Sábado)

- Dia Mundial da Família

Dia 30 (Domingo)

- Dia Diocesano da Família


Paróquia de Santa Maria de Esmoriz

Ano Pastoral 2020/2021

Plano de ação Nazaré

Anunciar o 'Evangelho da Família' foi e será sempre um dos grandes objetivos da pastoral da Igreja. A Família é fundamental no projeto da salvação de Deus. E a Igreja é 'família de famílias'. O que quer dizer que a Igreja para o ser verdadeiramente depende e precisa das famílias: casar em Cristo, acolher os filhos em Cristo, batizar e educar os filhos em Cristo, acompanhar o caminho para Cristo dos filhos, testemunhando uma vida em Cristo, acompanhar os mais velhos e débeis em Cristo... Não, não se trata de um jogo de palavras, mas da Fé que cresce com a vida e da vida que cresce com a fé. Estar próximos das famílias, nas situações felizes ou dolorosas, convidá-las a estar e caminhar connosco para construirmos juntos a paróquia como uma grande família, vai ser também um objetivo nosso.

 

Família igreja doméstica, em família, com a família e para a família.

 

Missão primordial
• Sermos presença em cada etapa do percurso de vida, nas famílias e na paróquia.

Objetivos Específicos/Ações
Incentivar à partilha em comunidade de cada momento importante da vida familiar, fazendo com que cada família se sinta pertença de uma família maior, família cristã, e que esse sentimento de pertença nos leve a sentir que o que fazemos se reflete na vida de toda a família.

1: Quando ainda namorados a pensar em casar
Incentivar a fazer o CPM (caminhos para o Matrimónio).
Fazer o CPM é incentivar à reflexão, à partilha como casal, para uma escolha de vida que se quer não isolada mas já em família, por essa plataforma.

2: Jovens a crescer como casal
Incentivar a participar nos encontros de casais novos a nível diocesano, para que se possa partilhar experiências e manter a casa “organizada”. Isto é, impedir que o “pó” se instale e cause desconforto na família.
Oferecendo ainda uma outra plataforma que se chama Plano de discernimento, para os momentos em que os casais não conseguem pensar sozinhos pois o “pó” não os deixa ver com clareza.

3: Bênção das grávidas
Promover a chamada das grávidas à igreja para uma celebração, onde se fará a bênção.

4: Batismo
Estarmos presente na festa do Batismo dos filhos, para os incentivar a continuar a crescer em família cristã, e para acolher o novo membro da família. Todos os anos lembrar este dia para que não caia no esquecimento.
(chamar á igreja nos dia do batismo do senhor os batizados do ano anterior)

5: Celebrar a vida em casal
Convidar os casais a celebrar em comunidade os 10, 25, 50 anos de casados.
No dia diocesano da família.

6: Luto
Neste momento de fragilidade em família, estar presente para ajudar a ultrapassar a dor da perda, e ajudar também a gerir a mudança que esse momento possa proporcionar.

 

Endereço eletrónico: nazare@paroquiadeesmoriz.pt