A Fé acreditada tem de ser celebrada. Dizia o papa Francisco, na homilia, no passado dia 17 de Abril: "A familiaridade dos cristãos com o Senhor é sempre comunitária. Sim, íntima, pessoal, mas em comunidade. Uma familiaridade sem comunidade, sem Pão, sem Igreja, sem povo, sem sacramentos, é perigosa..."
Por isso, a Eucaristia no Dia do Senhor - o Domingo - é a 'fonte e o cume da nossa fé'. Somos plenamente de Cristo quando comemos o seu Corpo, a Eucaristia. Tudo faremos para celebrar bem, exercendo o mais bela e verdadeiramente possível todos os ministérios litúrgicos.
Escola Vicarial
UMA PALAVRA DE ESPERANÇA
Como certamente já é do conhecimento de todos, «tendo consciência da extrema gravidade da situação pandémica que estamos a viver», a Conferência Episcopal Portuguesa ‘determinou a suspensão da celebração “pública” da Eucaristia a partir de 23 de Janeiro de 2021’.
Pessoalmente, penso que é uma decisão importante e acertada, por mais dura e difícil que seja. Enquanto cristãos devemos sentir ainda mais agudamente (trata-se do aguilhão do Evangelho) ‘o imperativo moral de ter o máximo de precauções para evitar contágios, contribuindo assim para ultrapassar mais depressa esta situação’ já tão longa e desgastante. Como pároco, peço a todos a maior compreensão e o melhor cumprimento.
E ofereço a nossa oração, como nos pedem os nossos bispos. Não deixaremos de rezar todos.
Por isso:
• Manteremos a celebração ‘privada’ da Eucaristia ao Domingo (já este Domingo), às 11 horas, com a habitual transmissão através da Rádio Voz de Esmoriz, a quem renovamos o agradecimento por este bom serviço à comunidade. E manteremos também a celebração ‘privada’ da Eucaristia, de segunda a sexta-feira, às 18:30 horas, também com a transmissão radiofónica.
Esperamos que seja, dentro das naturais limitações, um bom momento de oração, de escuta da Palavra de Deus, de comunhão com todos e de intercessão confiante nesta difícil situação.
• Lembro também a possibilidade de ‘assistir’ à Missa na Televisão, sublinhando apenas que se pare qualquer actividade para que seja mesmo uma oportunidade de oração e de ‘não perder o Domingo’. Se for em família, tanto melhor.
‘Deus é a nossa força e é d’Ele que nos vem o auxílio’, como canta o salmista. Abramos-Lhe o coração e deixemos que a sua Palavra nos ilumine e guie nestes dias mais sombrios que estamos a viver.
Padre Manuel Mendes
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