Sábado, dia 7 de outubro, iniciam-se as atividades da Catequese de Infância e da Adolescência. Será um ano com muitas novidades que irão sendo anunciadas. Para já publicam-se os grupos e os seus respetivos horários. É natural que nas primeiras semanas tenham-se que fazer alguns ajustes. Boa Caminhada.
Projeto Laudato Si' - Venha tomar um café connosco
“A causa do dilúvio é de natureza moral, e reside no coração mau e violento do homem.
Por detrás do dilúvio não está um deus zangado, mal disposto, vingativo, que teve uma noite mal dormida.
A causar o dilúvio está a conduta errada da humanidade sobre a terra.
A humanidade tem, pois, uma grande responsabilidade para com o universo, cuja ruína ou bem-estar dependem do coração humano.”
D. António Couto, biblista e bispo de Lamego
QUARTAS, DIREITOS PAROQUIAIS, CÔNGRUA: ou A JUSTA SUSTENTAÇÃO DO PÁROCO (3)
No terceiro texto sobre o difícil e incómodo tema do sustento do pároco e dos dinheiros da paróquia, hoje, quero abordar três coisas:
1. Para garantir o sustento do pároco, a Igreja propõe que cada família contribua com o correspondente a um dia de salário do agregado familiar. O ideal seria que as Quartas ou Direitos Paroquiais recebidos fossem suficientes para garantir o pagamento do salário ao longo do ano. Não tem acontecido assim. Mas vamos tentar que seja.
2. Quando falo dos outros dinheiros da paróquia, refiro-me às ofertas, na Missa e noutros sacramentos e celebrações, às taxas que recebemos ao tratar de alguns sacramentos e sacramentais (baptismos, casamentos, funerais) e outras ofertas que algumas pessoas generosamente nos fazem chegar. Deveriam ser estes dinheiros a garantir as despesas habituais da paróquia: manutenção e luz (das 3 igrejas e dos outros edifícios da paróquia), comunicações, secretaria (papel, fotocopiadora…).
3. Quanto aos estipêndios da missa (o dinheiro que recebemos das intenções das missas), esse dinheiro deverá ter um ‘tratamento’ diferente. Uma parte deste dinheiro deve ser enviada para a diocese, por exemplo, para os seminários. Também deverá servir para apoiar e garantir a formação e despesas relacionadas com a liturgia. O que a Igreja nos diz é que a paróquia não deveria depender desse dinheiro das intenções para as despesas correntes. O que, nos tempos que correm, nem sempre é fácil.
4. Claro que o Conselho Económico faz a gestão de todos os dinheiros, sendo fiel às orientações da Igreja. Passado este tempo difícil da Pandemia, vamos ver se conseguimos equilibrar tudo isto. Com o compromisso de fazer uma apresentação de contas sempre completa, transparente e rigorosa.
O que pedimos e agradecemos é a colaboração e contribuição do maior número possível de paroquianos, e a confiança na gestão que o Conselho Económico faz.
Nota breve: Outra coisa ainda será quando nos lançarmos a realizar as Obras que temos de fazer. Aí, teremos de pedir extraordinariamente.
Nota: Entretanto, quem quiser pode fazer a sua contribuição através de uma transferência bancária para o NIB da paróquia, enviando o respectivo comprovativo, acompanhado do NIF para passarmos o recibo correspondente.
NIB 0036 0118 99100038918 39
Endereço de e-mail: paroquiaesmoriz@gmail.com
Conversa com D. António Couto, 24 de maio - "Alarga o espaço da tua tenda"...
Ficam aqui algumas ideias preciosas que o D. António Couto nos deixou...
- Conhecer e dar-se a conhecer às pessoas durante 3 anos...
- Caminhar com as pessoas todas...
- Levar todos às costas...
- Desculpar tudo e todos...
- Cuidar das pessoas...
- Fazer amizade...
- Só conhecendo os problemas das pessoas é que conseguimos caminhar juntos...
- Não precisamos de ações sinodais fantásticas, mas de pessoas sinodais, a caminhar todos juntos... sem ficar ninguém para trás...
- Convidar, convidar, convidar pessoas...
Muito Obrigado ao D. António Couto
Irmãos e irmãs, com esta celebração entramos na Semana Santa. Convido-vos a vivê-la como a tradição do povo santo e fiel de Deus nos ensina, ou seja, acompanhando o Senhor Jesus com fé e amor. Aprendamos da nossa Mãe, a Virgem Maria: ela seguiu o seu Filho com a proximidade do coração, era uma só alma com Ele e, embora não compreendesse tudo, juntamente com Ele entregou-se plenamente à vontade de Deus Pai. Que Nossa Senhora nos ajude a permanecer perto de Jesus presente nas pessoas sofredoras, descartadas, abandonadas. Que Nossa Senhora nos conduza pela mão para Jesus presente nestas pessoas.
A todos, bom caminho rumo à Páscoa.
(Angelus, Domingo de Ramos 2023)
Mensagens de Natal
Pe. Mendes
Campanário
Caridade
Catequese
Comissão Sinodal
Pastoral Familiar
COMO OS RAMOS UNIDOS À VIDEIRA
Todos família. Todos irmãos
Comecemos por recordar alguns dos desafios e indicações do Plano Diocesano para este novo Ano Pastoral que estamos a iniciar:
Lema pastoral: Todos família. Todos irmãos.
Manteremos, por mais um ano, o foco no Batismo, como Sacramento a valorizar, sempre no contexto próprio da iniciação cristã. Depois do subtítulo do ano anterior “Todos filhos de Deus”, sugerimos, para este novo ano pastoral 2020/21, o correlativo propósito: “Todos família. Todos irmãos”, inspirado em duas frases bíblicas: “Todos vós sois irmãos” (Mt 23,8) e “Como é bom e agradável viverem os irmãos bem unidos” (Sl 133/132,1).
Valorizemos, pois, os dinamismos pastorais positivos que emergiram da crise pandémica, entre os quais sobressai a consciência da nossa fragilidade e a graça da fraternidade. Como nos disse o Papa Francisco, a propósito da pandemia da COVID-19: “Tomamos consciência daquela abençoada pertença comum, a que não nos podemos subtrair: a pertença como irmãos”.
- Valorizar a vocação e a missão da família como Igreja doméstica: esta é um dos lugares primeiros e cimeiros do exercício do sacerdócio batismal. Neste âmbito, esforcemo-nos por passar de uma pastoral sobre a família ou para a família a uma pastoral em família, com a família, da família, de modo que as famílias se tornem famílias missionárias, sujeitos ativos da pastoral familiar e protagonistas da evangelização.
- Qualificar vocacionalmente toda a Pastoral, de modo que, no exercício do tríplice múnus profético, sacerdotal ou real, todos os fiéis encontrem espaço para escutar e responder ao próprio chamamento divino, seguindo o seu próprio caminho. Na relação indissociável que a Pastoral Vocacional tem com os jovens, é preciso convertermo-nos cada vez mais numa Igreja que caminha, acompanha e envolve os mais novos e confia neles.
- No caminho para a JMJ 2023 é preciso dar justo protagonismo aos jovens e tornar efetiva a sua participação ativa, criativa e proativa, nos lugares de discernimento e de ação pastoral, sobretudo em áreas em que eles podem dar um contributo tão importante, tais como o mundo digital, o mundo escolar e académico, o cuidado da Casa comum, o voluntariado e o compromisso social.
- Dinamizem-se iniciativas pedagógicas e promovam-se atitudes concretas para uma ecologia integral, no âmbito do cuidado da Casa comum, nomeadamente acolhendo as propostas do Ano Laudato Si’, promovidas pelo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral.
- Atender às múltiplas expressões da pobreza e da fragilidade humana, integrando os pobres e os frágeis (doentes, idosos, deficientes) e mobilizando as comunidades cristãs, através dos seus grupos sociocaritativos, para combater, com amor criativo, a pandemia da pobreza, da solidão, do isolamento e do descarte.
- Dado o novo normal em que vivemos, é importante programar a ação pastoral, prevendo sempre um plano alternativo e complementar ao da participação presencial. Em vez de um Plano B, poderíamos designá-lo por Plano D: o Plano Digital. Este não funcionará apenas como alternativa de recurso, mas como recurso regular, necessário e complementar, numa Igreja que se quer ‘em saída’. Neste âmbito, é preciso cuidar, com especial atenção, de toda a comunicação na Igreja, quer dos conteúdos, quer das linguagens, de modo a potenciar o uso dos meios digitais e das novas tecnologias da comunicação ao serviço da missão. Caminhemos para uma Igreja mais em rede digital do que confinada no seu próprio mundo.
E escreve o nosso bispo:
“Seja este um ano fecundo na tomada de consciência de que nada nem ninguém substitui a família enquanto destinatária da solicitude amorosa do Pai que a convida à sua intimidade. Mas, igualmente, de que ela é o sujeito mais ativo e a primeira protagonista na evangelização dos seus membros, como a longa história da Igreja o demonstra.”
OFERECER PARA RECEBER
Bem sabemos como estão muito difíceis os tempos. A pandemia trouxe – e traz – consigo situações muito pesadas, não só no que diz respeito à saúde, mas também na questão da economia e finanças, pessoais e familiares. Também a paróquia se ressente dessa dificuldade, naturalmente agravada pela ausência das pessoas nas celebrações.
Por essa razão, mas também porque hoje começa a ser mais comum o uso do HomeBanking, através dos meios digitais, venho publicitar esta nova possibilidade de fazer chegar a(s) sua(s) oferta(s) à paróquia.
A verdade, citando um pároco amigo, é que ‘para poder ajudar como deve, a Paróquia tem de ser ajudada como precisa.
Resolvidas algumas questões, a chamada ‘Fábrica da Igreja de Paroquial Esmoriz’ (a Paróquia de Esmoriz) tem agora esta conta bancária no Banco Montepio:
IBAN PT50 0036 0118 99100038918 39
Depois de fazer a transferência, pedimos que envie o comprovativo, ou um email (geral@paroquiadeesmoriz.pt ou paroquiaesmoriz@gmail.com) com os seus dados para que possamos passar e enviar o respectivo recibo.
Muito obrigado, desde já, pela sua partilha.
O pároco.
A espiritualidade conjugal e familiar - Jesus mora na família
Santo Padre
«Toda família quer viver em paz e num ambiente onde se sinta amada e compreendida. Como uma família pode criar um ambiente acolhedor dentro de si mesma? Na família não há apenas marido e mulher, filhos, porque Jesus mora no matrimônio. O Senhor vive na família real e concreta, se expressa nos gestos de amor. Gestos concretos entre marido e mulher, entre pais e filhos. O carinho numa família é muito importante. Quando falta carinho numa família, podemos dizer que o inverno chegou a essa família, o inverno existencial».
«O amor de Deus exprime-se “através das palavras vivas e concretas com que o homem e a mulher se declaram o seu amor conjugal”. Assim, os dois são entre si reflexos do amor divino, que conforta com a palavra, o olhar, a ajuda, a carícia, o abraço. Por isso, “querer formar uma família é ter a coragem de fazer parte do sonho de Deus, a coragem de sonhar com Ele, a coragem de construir com Ele, a coragem de unir-se a Ele nesta história de construir um mundo onde ninguém se sinta só”». AL 321
Vaticano: Documento preparatório do Sínodo dos Bispos aponta para uma «sinodalidade como forma, como estilo e como estrutura da Igreja»
Set 7, 2021 - 12:03
Preparação da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que vai decorrer em outubro de 2023, começa agora, atenta tanto à «tragédia global» da Covid-19 como à “falta de fé e corrupção»
Cidade do Vaticano, 07 Set 2021 (Ecclesia) – A Santa Sé publicou, esta terça-feira, o documento preparatório do Sínodo dos Bispos onde indica os princípios da “sinodalidade como forma, como estilo e como estrutura da Igreja”.
O documento «Para uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão» aponta para uma vivência de um “processo eclesial participativo e inclusivo, que ofereça a cada um – de maneira particular àqueles que, por vários motivos, se encontram à margem – a oportunidade de se expressar e de ser ouvido, a fim de contribuir para a construção do Povo de Deus”.
“Uma igreja sinodal é uma igreja missionária onde cada baptizado se sente corresponsável pela missão da Igreja.”
Presépio na unidade paroquial de Marcel Callo em Flers (França), inspirado no logótipo do Sínodo. Foto: Direitos reservados
Senhor aumenta em mim a coragem.
“A virtude da coragem não implica necessariamente que não tenhamos medos ou ansiedades. Implica que não sucumbiremos a esses medos, e isto, significa que acreditamos que nunca estamos sós, que há sempre alguém connosco que nos ama e sobre quem tudo depende.”
-- Father Tadeusz Dajczer, The Gift of Faith
CONTAS DE 2020
Já um pouco mais tarde do que queríamos e de maneira muito simplificada, está afixado o resumo das Contas da Paróquia, referentes ao ano de 2020.
Voltarei a falar disto, deixo apenas estas notas:
- Foi um ano muito difícil e completamente diferente e isso reflectiu-se necessariamente nas Contas;
- O saldo entre as despesas e receitas é negativo, sobretudo por causa das obras que fizemos para arranjar a Secretaria e o Gabinete do Pároco;
- O ideal seria que a receita das ‘quartas’ ou direitos paroquiais (côngrua) fosse suficiente para garantir o sustento do pároco. Mas não foram.
- Temos de trabalhar na tomada de consciência desta dimensão importante da vida da paróquia.
NOVO MISSAL ROMANO
Como já sabem, a partir da celebração de Quinta-feira Santa, passará a usar-se uma nova edição do Missal Romano que tem algumas alterações. Há um pequeno ‘Missal para uso dos Fiéis’, para ajudar na mudança. Custa um euro.
Festa de Solidariedade
Festa de Solidariedade dinamizada pela Casa S. Vicente Paulo de Esmoriz, com o objetivo de angariar dinheiro para comprar produtos Ortopédicos.
Os Vicentinos agradecem a todos os que tornaram este evento possível: à Paróquia de Esmoriz, à Junta de Freguesia de Esmoriz, ao António Costa "O Borrachinho", ao Grupo Coral e à Universidade Sénior de Esmoriz, à equipa de som, aos Benfeitores que oferecem os bens necessários à festa e à nossa maravilhosa Comunidade que se fez sentir presente no espírito de ajuda ao próximo.
POR UMA IGREJA SINODAL
Questionário individual (anónimo e confidencial)
Mais que para um Sínodo dos Bispos em 2023, o Papa convocou todo o Povo de Deus para um caminho sinodal, esperando que, por graça de Deus, no final, todos tenhamos adquirido um estilo mais participativo e mais sinodal de ser e viver em Igreja. Um estilo que, só por si, seja já evangelização. Cabem todos neste caminho, até os não praticantes, indiferentes ou descrentes. Que bela esta Igreja que se abre, que vai ao encontro, que se faz próxima, que ganha a confiança de quem a olha com desconfiança, que não se preocupa com os números, mas com as pessoas.
Quaresma 2022 - O Tempo favorável da Escuta - Bispos do Porto
Expressa a tua opinião, de forma anónima e confidencial, através do link:
Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael
Hoje dia 30 de setembro, comemoramos os Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael
A Igreja Católica, guiada pelo Espírito Santo, herdou do Antigo Testamento a devoção a esses amigos, protetores e intercessores, que do Céu vêm nos socorrer. Vivemos num constante combate. A palavra “Arcanjo” significa “Anjo principal”. E a palavra “Anjo”, por sua vez, significa “mensageiro”.
São Miguel
O nome do Arcanjo Miguel possui um revelador significado em hebraico: “Quem como Deus”. Segundo a Bíblia, ele é um dos sete espíritos assistentes ao Trono do Altíssimo, portanto, um dos grandes príncipes do Céu e ministro de Deus. No Antigo Testamento, o profeta Daniel chama São Miguel de príncipe protetor dos judeus, enquanto que, no Novo Testamento, ele é o protetor dos filhos de Deus e de sua Igreja, já que até a segunda vinda do Senhor estaremos em luta espiritual contra os vencidos, que querem nos fazer perdedores também.
São Gabriel
O nome deste Arcanjo, citado duas vezes nas profecias de Daniel, significa “Força de Deus” ou “Deus é a minha proteção”. É muito conhecido devido a sua singular missão de mensageiro, uma vez que foi ele quem anunciou o nascimento de João Batista e, principalmente, anunciou o maior fato histórico: “No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré… O anjo veio à presença de Maria e disse-lhe: ‘Alegra-te, ó tu que tens o favor de Deus'”… A partir daí, São Lucas narra, no primeiro capítulo do seu Evangelho, como se deu a Encarnação.
São Rafael
Um dos sete espíritos que assistem ao Trono de Deus. Rafael aparece no Antigo Testamento, no livro de Tobit. Esse arcanjo de nome “Deus curou” ou “Medicina de Deus”, restituiu à vista do piedoso Tobit e nos demonstra que a sua presença, bem como a de Miguel e Gabriel, é discreta, porém, amiga e importante. “Tobias foi à procura de alguém que o pudesse acompanhar e conhecesse bem o caminho. Ao sair, encontrou o anjo Rafael, em pé diante dele, mas não suspeitou que fosse um anjo de Deus” (Tob 5,4).
São Miguel, São Gabriel e São Rafael, rogai por nós!
Local: Igreja Matriz
- De terça a sexta-feira pelas 18:30 horas
Sábado:
- 17:00 Horas – Eucaristia na igreja Paroquial
- 18:30 Horas – Eucaristia em Gondesende
Domingo:
- 08:00 Horas – Eucaristia na igreja Paroquial
- 09:30 Horas – Eucaristia na igreja da Praia
- 11:00 Horas – Eucaristia na igreja Paroquial
Paróquia de Esmoriz (Ovar): Para que a Igreja deixe de ser um lugar estranho
7Margens | 8 Jun 2022
A Igreja não pode continuar a ser vista como um lugar estranho, diz a síntese paroquial de Esmoriz (Ovar), enviada para a diocese do Porto. Tem de “viver” mais, ser “uma Igreja de e para pessoas, uma Igreja justa e inclusiva” que acolha todos de forma pessoal. Prosseguimos a publicação de contributos para a maior auscultação alguma vez feita à escala planetária, lançada pelo Papa Francisco, para preparar a assembleia do Sínodo dos Bispos de 2023. Esse coro imenso de vozes não pode ser silenciado, reduzido, esquecido, maltratado. O Espírito sopra onde quer e os contributos dos grupos que se formaram para ouvir o que o Espírito lhes quis dizer são o fruto maduro da sinodalidade. O 7MARGENS publica alguns desses contributos, estando aberto a considerar a publicação de outros que queiram enviar-nos.
A paróquia de Esmoriz participou, no passado dia 14 de maio, no Encontro Sinodal Diocesano, para uma primeira partilha do trabalho realizado. Foto retirada da página de Facebook da paróquia.
escuta de Deus até ouvir com Ele o grito do povo;
escuta do povo, até respirar nele a vontade a que Deus nos chama.
1. Como é que este “caminhar juntos” se realiza hoje na nossa paróquia
Que ideia de Igreja foi apresentada pelos participantes?
Os participantes apresentam uma Igreja fechada, centrada em si própria, distante das pessoas e da vida do dia-a-dia, dividida, triste e ritualizada, não inclusiva; uma Igreja que precisa de se renovar na forma e no discurso.
Quais os temas mais debatidos?
Os temas mais debatidos incidem na necessidade de uma verdadeira escuta uns dos outros assente na escuta de Jesus; na necessidade de uma participação verdadeiramente efetiva de todos; no afastamento dos jovens; na dificuldade e incapacidade de ser e dar testemunho do que é ser cristão; no “esquecer” Deus em tudo o que dizemos e fazemos; na dificuldade em compreender a linguagem da Eucaristia; na vivência individualizada e individualista da fé; num pendor muito infantilizado e sentimental na vivência da fé; na falta de relação humana e de laços entre todos; na ausência ou défice da base familiar para a vivência comunitária da fé; na falta de espiritualidade; na necessidade de maior preparação, formação e cultura religiosa; na necessidade de espaços físicos que possibilitem e potenciem a comunhão e a participação; na necessidade de um serviço administrativo a funcionar convenientemente.
Quais os temas que criaram maior tensão ou discordância entre os participantes?
A maior tensão centra-se no confronto que acontece entre opiniões e vontades próprias das pessoas em geral e orientações e decisões do pároco e dos responsáveis dos diversos serviços e setores da pastoral. Predominantemente a discordância de perspectivas incide em questões litúrgicas (eucaristias mais curtas, homilias mais perceptíveis, cânticos mais alegres, uso de outros instrumentos, participação mais ativa das crianças e dos jovens…).
Quais os aspetos positivos ou negativos mais relevantes?
A possibilidade e a concretização de espaços de escuta é um aspeto amplamente apontado como positivo, bem como a decisão de se iniciar um caminho sinodal na paróquia.
Como aspetos negativos é apontada a falta de acolhimento de todas as pessoas, independentemente da sua circunstância (divorciados, juntos, homossexuais, famílias monoparentais…); a falta de espaços e oportunidades de conversas abertas com o pároco para esclarecimento de dúvidas, inclusive dúvidas de fé; a manutenção de hábitos e rotinas que “matam” a comunhão; e a resistência à mudança, especialmente se vai contra a perspetiva pessoal.
Quais os pontos de vista que merecem maior destaque?
A Igreja não pode continuar a ser vista como um lugar estranho. Tem de “viver” mais, caracterizar-se por mais ação, ser uma Igreja de rua e não de interior, uma Igreja de e para pessoas, uma Igreja justa e inclusiva, uma Igreja que, sem perder a sua identidade, acolha todos de forma pessoal e não como números.
2. Que passos o Espírito nos convida a dar para crescermos no nosso “caminhar juntos”
Embora nos diversos encontros e meios de escuta as propostas de mudança não tenham sido feitas de forma explícita e objetiva, pode-se intuir pelas partilhas que foram feitas que as áreas em que a Paróquia necessita de conversão passam pela preparação e formação dos leigos; pela atualização da sua linguagem, incluindo a linguagem litúrgica, tornando o Evangelho mais próximo de hoje e compreensível para as pessoas, sobretudo os mais novos; por momentos de oração diferentes da celebração dos sacramentos; por uma catequese mais apelativa e mais dinâmica, que envolva também os pais; por uma atitude de acolhimento sem julgar; por uma presença do pastor mais próxima e mais constante junto das ovelhas; pelo conhecimento dos diversos grupos da paróquia entre si e com os paroquianos; pela capacidade de chamar e envolver grupos de fora nas atividades eclesiais; por uma Paróquia capaz de comunicar eficazmente, com uma linguagem simples e objetiva; por uma Paróquia que proporcione experiências de fé; por uma Paróquia mais disponível para dar atenção aos outros e mais célere na sua ação, principalmente junto dos mais frágeis.
Cursos EFA - Educação e Formação para Adultos
A Mutualidade de Santa Maria - Associação Mutualista, sita no concelho de Ovar vem, por este meio, dar a conhecer os novos Cursos Financiados de Educação e Formação de Adultos (EFA) promovidos pela nossa entidade. Salienta-se o caráter de Dupla Certificação - Escolar e Profissional destas ações. Considerando o espírito de cooperação entre Entidades ao serviço dos beneficiários, questiono a possibilidade de divulgação e de encaminhamento de candidatos e/ou receção de inscrições para as formações:
Curso: Educação e Formação de Adultos - PASTELEIRO(A)/PADEIRO(A) (6º ano)
Início: a definir...
Horário: 9H às 17H
Duração: 1240H
Local de Realização: a definir...
Beneficiários: Desempregados com escolaridade inferior ao 4º ano ou com 4º ano completo, com idade
igual ou superior a 18 anos.
Encargos com Formandos: Bolsa de Formação(219EUR), Subsídio Transporte,
Subsídio Refeição (4.77EUR/dia), Apoio a Acolhimento dependentes (219EUR).
(vamos tentar que se possam integrar candidatos com o 4º ano completo de escolaridade)
Curso: Educação e Formação de Adultos - Costureiro/a Modista (9º ano)
Início: a definir
Horário: 9H às 17H
Duração: 2010H
Local de Realização: a definir...
Beneficiários: Desempregados com 6º ano completo, com idade igual ou
superior a 18 anos.
Encargos com Formandos: Bolsa de Formação(219EUR), Subsídio Transporte,
Subsídio Refeição (4.77EUR/dia), Apoio a Acolhimento dependentes (219EUR).
Curso: Educação e Formação de Adultos - TÉCNICO DE QUALIDADE (12º ano) -
Início: a definir...
Horário: 9H às 17H
Duração:...
Local de Realização: a definir...
Beneficiários: Desempregados com 9º ano completo, com idade igual ou
superior a 23 anos.
Encargos com Formandos: Bolsa de Formação(219EUR), Subsídio Transporte,
Subsídio Refeição(4.77EUR/dia), Apoio a Acolhimento dependentes (219EUR).
VISITA PASCAL
Em relação à Visita Pascal, cumpre-me dizer duas coisas:
Primeiro, pedir desculpa por nem tudo ter corrido como esperávamos e desejávamos. O facto de ter havido casas onde o Compasso não passou e de não ter sido suficientemente audível a passagem do Compasso tem de nos levar a preparar e fazer melhor no próximo ano. É esse o meu compromisso. Várias coisas têm de ser revistas e renovadas. Teremos, desde já, uma equipa a pensar nisso.
Em segundo, agradecer o acolhimento e entusiasmo de muitos, bem como as vossas ofertas. Na segunda-feira, depois de termos contado o ‘folar’ e pago as despesas com a cruz e a pagela, para as obras da igreja matriz, ficaram cerca de 2500 euros. Muito obrigado a todos. De qualquer modo, insisto que o mais importante, este ano, ao retomar, ainda que com limitações, o Compasso, o primeiro objectivo era mesmo deixar uma ‘Memória Pascal’ de comunhão e de confiança.
Ainda temos essa Cruz: se alguém a quiser adquirir, pode fazê-lo na sacristia ou na secretaria paroquial, por 10 euros.
!! NOVIDADE !!
Orientações da Conferência Episcopal Portuguesa – Liberdade responsável no Culto e nas atividades pastorais
1. Bendito seja Deus, Pai de misericórdia, que nos permite retomar gradualmente, de forma responsável, a normalidade da vida pessoal e comunitária, vivendo, convivendo, celebrando, sendo Igreja: assembleia convocada, reunida na presença do seu Senhor e por Ele enviada ao mundo como fermento de comunhão e fraternidade.
Nesta hora de ação de graças a Deus, queremos também exprimir o nosso reconhecimento a quantos deram um contributo significativo neste duro combate pela saúde, que ainda não terminou. Diante do Deus da Vida, em atitude de oração, fazemos memória dos inúmeros irmãos e irmãs que mais sofreram com esta pandemia e suas consequências, sobretudo daqueles que faleceram e suas famílias.
2. Mantendo-se o apelo a um comportamento responsável, o país assiste ao termo ou mitigação de muitas das medidas de proteção à saúde pública que comportavam restrições aos direitos e liberdade dos cidadãos, nomeadamente na vida social, económica e cultural.
É tempo, também, de rever algumas das orientações dadas por nós, em diálogo com as autoridades de saúde, e que comportavam algumas exceções à liberdade religiosa e ao direito concordatário vigentes.
3. Em relação às nossas assembleias litúrgicas, que são o coração pulsante da vida de fé, geradoras da comunhão eclesial e dinamizadoras do serviço e da missão, tendo em conta a evolução contextual, é tempo de ir retomando uma maior participação dos fiéis, abrandando de forma ponderada os distanciamentos e os limites impostos à lotação das nossas igrejas. Entretanto, as outras medidas de proteção – higienização das mãos e uso da máscara – devem manter-se.
Para facilitar a perceção auditiva, os sacerdotes e demais ministros poderão retirar a máscara para a proclamação da Palavra, desde que haja uma distância suficiente das pessoas colocadas diante deles.
A recolha da coleta poderá realizar-se no momento do ofertório, observando-se as devidas normas de segurança e de saúde.
A saudação da paz, que é facultativa, continua suspensa.
No momento da Comunhão sacramental, em que os comungantes têm de retirar a máscara, o ministro deve utilizá-la. O diálogo com cada fiel «Corpo de Cristo. Amen» – de significado transcendente para a fé católica – deverá ser retomado. A Comunhão deve continuar a ser ministrada apenas na mão dos fiéis.
4. No tocante à celebração dos demais Sacramentos, Sacramentais e Exéquias cristãs, deverão retomar-se as prescrições dos livros litúrgicos.
No Sacramento da Penitência, procure assegurar-se suficiente distância entre o confessor e o penitente, devendo ambos usar máscara, mas sem comprometer quer o diálogo sacramental quer o seu sigilo.
Com os devidos cuidados, faça-se a visita aos doentes e distribua-se a Comunhão.
Nas unções, evite-se o contacto corporal direto, recorrendo ao uso de compressas de algodão que, em seguida, se recolhem e posteriormente serão incineradas.
Antes e depois dos ritos que comportem algum contacto físico com pessoas ou objetos, os ministros devem proceder à higienização das mãos.
Nos velórios, a prática da aspersão supõe a mesma cautela. Se não for possível garantir esse procedimento, é preferível retirar a caldeirinha e usá-la apenas no Rito da Encomendação.
As pias de água benta junto às entradas da igreja continuarão vazias.
5. As atividades pastorais nos espaços eclesiais (paróquias, centros pastorais, casas de retiro, etc.) como catequese e outras ações formativas, reuniões, ajuntamentos, iniciativas culturais e de restauração, entre outras, bem como peregrinações, procissões, festas, romarias, concentrações religiosas, acampamentos e outras atividades similares, seguirão as regras previstas pelas autoridades competentes para situações educativas, sociais e culturais semelhantes.
6. Estas novas orientações, que revogam as de 8 de maio de 2020 e seguintes, entram em vigor no dia 1 de outubro de 2021.
Lisboa, Sede da CEP, 30 de setembro de 2021.
Ciclo «Levanta-te: Juntos por um caminho novo»
"(...) chegou o momento do CCC (Centro de Cultura Católica) divulgar um ciclo de conferências com um ritmo mensal (apenas interrompido em março e abril), organizado em conjunto com o diaconado permanente e em colaboração de alguns secretariados diocesanos, sob o título que serve de lema diocesano para 2021/2022: «Levanta-te: Juntos por um caminho novo». O ciclo cobre a maior parte dos temas apontados no referido Plano (...)
As sessões do ciclo decorrem nos dias referidos, às 21 horas, e são abertas e de participação livre por todos os interessados. A realização presencial ou à distância será decidida aquando da divulgação próxima de cada conferência."
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