A FAMÍLIA À LUZ DA PALAVRA DE DEUS
Na exortação apostólica pós-sinodal AMORIS LAETITIA (A Alegria do Amor)
O papa Francisco afirma que «é salutar prestar atenção à realidade concreta, porque “os pedidos e os apelos do Espírito ressoam também nos acontecimentos da história” através dos quais “a Igreja pode ser guiada para uma compreensão mais profunda do inexaurível mistério do matrimónio e da família”» (AL 31). Sem escutar a realidade não é possível compreender nem as exigências do presente nem os apelos do Espírito. O Papa nota que o individualismo exacerbado torna hoje difícil a doação a uma outra pessoa de uma maneira generosa (cf. AL 33). Eis um interessante retrato da situação: «Teme-se a solidão, deseja-se um espaço de proteção e fidelidade mas, ao mesmo tempo, cresce o medo de ficar encurralado numa relação que possa adiar a satisfação das aspirações pessoais» (AL 34)
Clique na imagem para ver o vídeo...
Começou o Ano "Família Amoris Laetitia"
Começou o ano, no passado dia 19 de março, festa de S. José, e já está disponível o primeiro dos 10 vídeos através dos quais o Papa Francisco nos vai ajudar a melhor compreender a exortação apostólica "A Alegria do Amor". - ver aqui
Atendendo às circunstâncias excecionais que ainda vivemos, o Dia Diocesano da Família 2021 foi reagendado para 17 de outubro e será celebrado a nível local (preferencialmente vicarial).
Em breve serão comunicadas mais informações.
Entretanto, podemos recordar algumas das celebrações, a nível local, do Dia Diocesano da Família 2020. - ver aqui
Para o dia 15 de maio, Dia da Vida, pelas 10 horas, estamos a programar uma formação online dedicada ao tema "O ministério do acolhimento - cuidar da comunidade".
A programação completa da Semana da Vida será divulgada assim que recebida.
Continuamos neste ano pastoral a aprofundar a nossa filiação divina, manifestada no sacramento do Batismo. Para ajudar neste aprofundamento, disponibilizamos algumas comunicações da Jornada de Teologia da UCP com o tema "A preparação e a vivência do Batismo" - ver aqui
Também estão disponíveis no site outros contributos para formações. - ver aqui
Continuemos a proteger-nos e a proteger os outros, para que em breve possamos de novo estar juntos.
Santa Páscoa!
"O Papa desafiou a Igreja Católica a viver o “Ano Família Amoris Laetitia”. Começou esta sexta-feira e tem o objetivo assinalar os cinco anos da publicação do documento do Papa Francisco sobre a Família."
"Para o Papa o ano especial ‘Amoris Laetitia’, que decorre até junho de 2022, rumo ao X Encontro Mundial da Família em Roma deve promover um “novo olhar” sobre as famílias."
Paulo Rocha in Agência Eclesia
Começou o Ano "Família Amoris Laetitia"
Começou o ano, no passado dia 19 de março, festa de S. José, e já está disponível o primeiro dos 10 vídeos através dos quais o Papa Francisco nos vai ajudar a melhor compreender a exortação apostólica "A Alegria do Amor". - ver aqui
Atendendo às circunstâncias excecionais que ainda vivemos, o Dia Diocesano da Família 2021 foi reagendado para 17 de outubro e será celebrado a nível local (preferencialmente vicarial).
Em breve serão comunicadas mais informações.
Entretanto, podemos recordar algumas das celebrações, a nível local, do Dia Diocesano da Família 2020. - ver aqui
Para o dia 15 de maio, Dia da Vida, pelas 10 horas, estamos a programar uma formação online dedicada ao tema "O ministério do acolhimento - cuidar da comunidade".
A Família à Luz da Palavra de Deus
Na exortação apostólica pós-sinodal AMORIS LAETITIA (A Alegria do Amor)
O papa Francisco afirma que «é salutar prestar atenção à realidade concreta, porque “os pedidos e os apelos do Espírito ressoam também nos acontecimentos da história” através dos quais “a Igreja pode ser guiada para uma compreensão mais profunda do inexaurível mistério do matrimónio e da família”» (AL 31). Sem escutar a realidade não é possível compreender nem as exigências do presente nem os apelos do Espírito. O Papa nota que o individualismo exacerbado torna hoje difícil a doação a uma outra pessoa de uma maneira generosa (cf. AL 33). Eis um interessante retrato da situação: «Teme-se a solidão, deseja-se um espaço de proteção e fidelidade mas, ao mesmo tempo, cresce o medo de ficar encurralado numa relação que possa adiar a satisfação das aspirações pessoais» (AL 34)
A vocação da Família
A família pode ser luz na escuridão do mundo
Do Papa Francisco
Com o mesmo olhar de ternura e misericórdia que Jesus tinha, a Igreja quer acompanhar as famílias e fazer com que cada família seja um pilar da evangelização. Quero lhes dizer uma coisa: com o sacramento do matrimônio toda família recebe a Graça para se tornar uma luz na escuridão do mundo. «Jesus olhou para as mulheres e os homens que encontrou com amor e ternura, acompanhando os seus passos com verdade, paciência e misericórdia, ao anunciar as exigências do Reino de Deus. De igual modo nos acompanha, hoje, o Senhor no nosso compromisso de viver e transmitir o Evangelho da família.» AL 60
«A aliança de amor e fidelidade, vivida pela Sagrada Família de Nazaré (...) torna [cada família] capaz de enfrentar melhor as vicissitudes da vida e da história. Sobre este fundamento, cada família, mesmo na sua fragilidade, pode tornar-se uma luz na escuridão do mundo.» AL 66
«O matrimônio e a família recebem de Cristo, através da Igreja, a graça necessária para testemunhar o amor de Deus e viver a vida de comunhão.» AL 63
O Amor no Matrimônio
Do Papa Francisco
«Vocês, cônjuges, têm o dom da graça do sacramento que pode torná-los perfeitos no amor... E, então, vamos falar sobre esse amor! O amor é paciente, é prestativo. O amor não é invejoso dos outros, não se ostenta, não se incha de orgulho. O amor não falta com o respeito, não busca o próprio interesse, não se irrita. O amor não leva em conta o mal recebido, não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade.»
«Isto pratica-se e cultiva-se na vida que os esposos partilham dia a dia entre si e com os seus filhos. Por isso, vale a pena se deter a esclarecer o significado das expressões desse texto, tendo em vista uma aplicação à existência concreta de cada família.» AL 90
«Amar é também tornar-se amável (…) o amor não age rudemente, não atua de forma inconveniente, não se mostra duro no trato. Os seus modos, as suas palavras, os seus gestos são agradáveis; não são ásperos, nem rígidos. Detesta fazer sofrer os outros (…). Ser amável não é um estilo que o cristão possa escolher ou rejeitar: faz parte das exigências irrenunciáveis do amor, por isso “todo o ser humano está obrigado a ser afável com aqueles que o rodeiam”.» AL 99
O "Para Sempre" e a Beleza do Amor
O “para sempre” e a beleza do amor
«O matrimônio é um sinal precioso, é o ícone do amor de Deus por nós. Isso não significa que o amor entre os cônjuges tem que ser perfeito... Ninguém é, mas o amor entre os cônjuges é um processo dinâmico, que continua e melhora ao longo da vida inteira. É por isso que o matrimônio requer fidelidade; o matrimônio é para sempre.».
É necessário «aceitar o matrimônio como um desafio que exige lutar, renascer, reinventar-se e recomeçar sempre de novo. (…) Para que este amor possa atravessar todas as provações e manter-se fiel contra tudo, requer-se o dom da graça que o fortalece e eleva.». AL 124
Por isso, no matrimônio cristão, « o Espírito, que o Senhor infunde, dá um coração novo e torna o homem e a mulher capazes de se amarem como Cristo nos amou.». AL 120
Amor fecundo - O amor pinta o cinza do mundo
Do Papa Francisco
« O amor sempre dá vida. O amor conjugal não termina dentro do casal, mas gera uma família.» «Cada nova vida “permite-nos descobrir a dimensão mais gratuita do amor, que nunca cessa de nos surpreender. É a beleza de ser amado primeiro: os filhos são amados antes de chegar”. Isto mostra-nos o primado do amor de Deus que sempre toma a iniciativa.» AL 166 « Com o testemunho e também com a palavra, as famílias falam de Jesus aos outros, transmitem a fé, despertam o desejo de Deus e mostram a beleza do Evangelho e do estilo de vida que nos propõe. Assim os esposos cristãos pintam o cinzento do espaço público, colorindo-o de fraternidade, sensibilidade social, defesa das pessoas frágeis, fé luminosa, esperança ativa. A sua fecundidade alarga-se, traduzindo-se em mil e uma maneiras de tornar o amor de Deus presente na sociedade.» AL 184
Chamados a uma Missão Eclesial
Testemunhar o Evangelho da família com alegria
«A melhor maneira de uma família viver o Evangelho é ser uma testemunha para os outros. Doar aos outros a alegria de me imitar». «Precisamos encontrar as palavras, as motivações e os testemunhos que nos ajudem a tocar as cordas mais íntimas dos jovens, onde são mais capazes de generosidade, de compromisso, de amor e até mesmo de heroísmo, para convidá-los a aceitar, com entusiasmo e coragem, o desafio de matrimônio.» AL 40
SANTO PADRE
« As famílias cristãs são os principais sujeitos da pastoral familiar, graças ao sacramento do matrimónio. Todas as famílias podem ser as primeiras testemunhas da alegria do Evangelho!» «As famílias cristãs são, pela graça do sacramento nupcial, os sujeitos principais da pastoral familiar, sobretudo oferecendo o "testemunho jubiloso dos cônjuges e das famílias, igrejas domésticas”. (…) É preciso fazer-lhes experimentar que o Evangelho da família é alegria que “enche o coração e a vida inteira”, porque, em Cristo, somos “libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento”.» AL 200
«Para que as famílias possam ser cada vez mais ativos da pastoral familiar, requer-se “um esforço evangelizador e catequético dirigido à família”, que a encaminhe nesta direção.» AL 200
Educar os filhos: um chamado, um desafio, uma alegria
SANTO PADRE
A família tem uma vocação natural para educar os filhos. Não renuncie a ter filhos por medo de não ser capaz de educá-los e prepará-los para enfrentar os desafios e as responsabilidades da vida! Ser pais requer amor e o desejo de fazer sobressair no outro o melhor de si». «A família não pode renunciar a ser lugar de apoio, acompanhamento, guia, embora tenha de reinventar os seus métodos e encontrar novos recursos» AL 260. «Se a maturidade fosse apenas o desenvolvimento de algo já contido no código genético, quase nada poderíamos fazer. (...) É inevitável que cada filho nos surpreenda com os projetos que brotam desta liberdade, que rompa os nossos esquemas; e é bom que isto aconteça» AL 262
Acompanhar a fragilidade: confiança e esperança para famílias colocadas à prova.
SANTO PADRE
«Hoje, a fragilidade das famílias é colocada severamente à prova. Somos todos frágeis, e separações, divórcios e convivências se tornaram uma realidade para muitas famílias no mundo. A Igreja tem a tarefa de ir ao encontro daqueles que desejam permanecer perto de Deus, para ajudá-los a transformar seus fracassos e sofrimentos em oportunidades de caminhar em direção à plenitude do Evangelho».
«É preciso enfrentar todas estas situações de forma construtiva, […]. Foi o que Jesus fez com a Samaritana (cf. Jo 4, 1-26): dirigiu uma palavra ao seu desejo de amor verdadeiro, para a libertar de tudo o que obscurecia a sua vida e guiá-la para a alegria
plena do Evangelho» AL 294.
«Jesus Cristo quer uma Igreja atenta ao bem que o Espírito derrama no meio da fragilidade» AL 308.
«É claro que devemos incentivar o amadurecimento duma consciência esclarecida, formada e acompanhada pelo discernimento responsável e sério do pastor, e propor uma
confiança cada vez maior na graça» AL 303.
A espiritualidade conjugal e familiar - Jesus mora na família
«Toda família quer viver em paz e num ambiente onde se sinta amada e compreendida. Como uma família pode criar um ambiente acolhedor dentro de si mesma? Na família não há apenas marido e mulher, filhos, porque Jesus mora no matrimônio. O Senhor vive na família real e concreta, se expressa nos gestos de amor. Gestos concretos entre marido e mulher, entre pais e filhos. O carinho numa família é muito importante. Quando falta carinho numa família, podemos dizer que o inverno chegou a essa família, o inverno existencial».
«O amor de Deus exprime-se “através das palavras vivas e concretas com que o homem e a mulher se declaram o seu amor conjugal”. Assim, os dois são entre si reflexos do amor divino, que conforta com a palavra, o olhar, a ajuda, a carícia, o abraço. Por isso, “querer formar uma família é ter a coragem de fazer parte do sonho de Deus, a coragem de sonhar com Ele, a coragem de construir com Ele, a coragem de unir-se a Ele nesta história de construir um mundo onde ninguém se sinta só”». AL 321
Paróquia de Esmoriz © 2023 | Desenvolvido por Desafios Coincidentes